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O Papa Francisco em Cascais

As ruas começaram a encher-se bem cedo para receber o Santo Padre, naquela que foi a primeira visita de um Papa ao nosso Concelho.

A alegria era contagiante, nesta graça tremenda que nos foi dada de termos o Papa Francisco tão perto de nós.

O mural ‘Vida entre mundos’ acompanhou todo o trajeto, desde o Estoril até Cascais e terminou já no interior da Scholas Occurrentes, onde o próprio Papa deu a última pincelada numa das paredes. Este mural foi pintado por muitas mãos de jovens e idosos, ricos e pobres, fiéis e não fiéis, de diversas nacionalidades, todos comprometidos com a criação de algo muito especial para o Papa.

Nas ruas, tanto à chegada como à partida, o Papa foi acompanhado por milhares de pessoas que o saudaram com alegria, entusiasmo e muita comoção.

Na visita ao espaço da Scholas Occurrentes, um projeto que é muito querido ao Papa Francisco e que por ele foi lançado (ainda como arcebispo Jorge Mario Bergoglio), conversou com os jovens e respondeu às perguntas de três, em particular: Aladje, muçulmano da Guiné-Bissau; Paulo, evangélico do Brasil e Mariana, católica de Portugal.

Questionado sobre o caos que se vive no mundo, o Santo Padre explicou a origem da palavra crise e sublinhou que somos muitas vezes chamados a dar sentido ao que nos rodeia e que, nisso, enfrentamos necessariamente provações.

uma vida sem dificuldades é uma vida asséptica“. É como água destilada. Não tem sabor”. “Há que enfrentar as crises”.

Ainda na Scholas Occurrentes, o Papa desenhou a verde, o último traço da obra que foi pintada na sala onde foi recebido e a cujo teto se referiu, com humor, como uma nova “Sistina”.

No final do encontro, como é habitual, o Papa pediu-nos para rezarmos por ele, acrescentando ainda, para aqueles que não rezam: “Mesmo que não rezem por mim, mandem uma boa onda!

Já no exterior, o Papa Francisco abençoou uma oliveira que se encontra no jardim da Scholas Occurrentes, enquanto a fadista Cuca Roseta, cantava a canção ‘Recado’ e uma Avé Maria.

Foi um dia inesquecível para todos, um dia que individualmente e comunitariamente, guardamos e ao qual respondemos como o Papa nos pediu, rezando por Ele.