Ontem, Sexta Feira Santa, rezámos a Via Sacra pelas Ruas de Cascais, seguindo para o Paredão até ao Estoril, onde nos encontrámos, uma vez mais, com as Paróquias de S. João e de Santo António do Estoril.
Em cada estação, ajoelhámo-nos nos passos da caminhada da Paixão do Senhor e, com Roma, orámos as meditações escolhidas pelo Papa Francisco que nos falavam de Guerra e de paz, de opressão e de esperança, de sombra e de luz.
Seguimos a cruz de Cristo, o seu grande sinal e o grande paradoxo que só compreendemos pela fé: a derrota que é a vitória, a morte que é a vida.
Tal como Jesus, cruzámo-nos com muitos que viviam as coisas da vida e que pararam também e, muitas vezes aconteceu que onde havia ruído, de repente, fez-se silêncio.
Para Glória de Cristo na cruz, este ano, éramos tantos que houve ruas em que os que caminhavam no fim, deixavam de ver a cruz lá no início, sem nunca a perderem, porém, do seu coração.
É sempre comovente, é sempre vivido em família, entre amigos, em comunidade, encontramos muitos rostos que conhecemos e que, de repente, estão a caminhar ao nosso lado, a cantar e a rezar connosco.
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Hoje, é o sábado do grande silêncio, da grande solidão, é o sábado da esperança e da vida que virá derrotando a morte.
Uma Santa Páscoa para todos.
