Procurar
Close this search box.

Intenção de oração do Papa para o mês de Junho | PELOS QUE FOGEM DO PRÓPRIO PAÍS

Neste mês de Junho, o Santo Padre pede-nos para rezarmos de modo particular pelos migrantes que fogem da guerra e da fome, com frequência sobrevivente de viagens desesperadas.

Sermos Igreja católica, ou seja, universal, significa sentirmo-nos responsáveis por aquilo que acontece, inclusivamente, fora das nossas fronteiras: é necessário não só proteger e acolher os que se encontram em necessidade, mas também ajudá-los a construir uma vida nova.

Um dos contributos mais importantes do Papa Francisco para o tema da migração foi o seu chamamento à criação de uma «cultura do encontro» (EG 220). Em muitas ocasiões, especialmente, na Fratelli tutti, pronunciou-se contra a «cultura dos muros» (27) que divide as pessoas, pediu aos países que trabalhem em conjunto para encontrar soluções baseadas na compaixão e no respeito pela dignidade humana e pediu à Igreja que seja um «hospital de campanha» que dê atenção e assistência aos mais necessitados.

O Santo Padre sublinha que, perante este drama de milhões de pessoas que são obrigadas a abandonar as suas terras por causa da guerra, da pobreza e da violência, a nossa resposta comum poderia articular-se em torno de quatro verbos: «acolher, proteger, promover e integrar».

Neste mês dedicado ao Coração de Jesus, recordemos no nosso coração e oração todos os irmãos que se encontram nesta condição humana e existencial.

ORAÇÃO

Pai amoroso, que acolhes todos os teus filhos e filhas:

pedimos-te hoje pelos migrantes que fogem das guerras ou da fome.

Que encontrem acolhimento e novas oportunidades de vida nos países que os recebem.

O acolhimento é uma expressão do amor,

desse dinamismo de abertura que nos impele a colocar a atenção no outro,

a buscar o melhor para a sua vida.

Sabemos que, com frequência, o imigrante é visto como um usurpador que não oferece nada,

e, assim, chegamos a pensar ingenuamente que os pobres são perigosos ou inúteis

e que os poderosos são generosos benfeitores.

Ensina-nos a ser Igreja “hospital de campanha”,

a viver cada vez melhor o acolhimento,

a promover uma cultura do acolhimento que proteja e integre;

a pensar e gerar um mundo aberto,

a ter como critério não a utilidade do outro, mas sim o valor em si que a pessoa representa.

E que os diferentes países do mundo sejam capazes de pensar não apenas como país,

mas também como família humana,

porque somente uma cultura social e política que incorpore o acolhimento gratuito poderá ter futuro.

Ámen.