O Santo Padre presidiu hoje, no Vaticano, à Missa da JMJ 2024, no final da qual os jovens de Lisboa passaram para os jovens de Seul, os símbolos da JMJ, a cruz e o íconde de Maria ‘Salus Popoli Romani’.
O Papa quis, naturalmente, saudar os jovens de todo o mundo, “em especial a delegação de Portugal, onde se realizou a Jornada Mundial da Juventude do ano passado, e a delegação da Coreia do Sul, que organizará a próxima em Seul, em 2027″ e dirigiu-se a todos:
“Mantenhamos o olhar fixo em Jesus, na sua cruz e em Maria, nossa mãe, para que, mesmo nas dificuldades, encontremos a força para continuar, sem medo de acusações, sem necessidade de cedências, com a nossa própria dignidade, com a nossa própria certeza de sermos salvos e de sermos acompanhados pela nossa mãe Maria, sem compromissos, sem maquilhagens espirituais. A vossa dignidade não precisa de ser maquilhada. Não maquilhem a alma, não maquilhem o coração, sejam como são, sinceros, transparentes.”
(Foto: Vatican News)
O Santo Padre destacou ainda a importância da cerimónia de passagem dos símbolos da JMJ:
“Estes símbolos foram confiados aos jovens por São João Paulo II para os levarem pelo mundo fora. Queridos jovens coreanos, agora é a vossa vez: levando a cruz na Ásia, proclamareis o amor de Cristo a todos. Tende coragem, tende a coragem de testemunhar a esperança de que hoje temos mais necessidade do que nunca.”
Na homilia, o Papa deixou pedidos de reflexão sobre a “gratuidade do amor” e o egoísmo, que considerou a “raiz de toda a injustiça e infelicidade”, desafiando os jovens a ser “testemunhas da verdade” e desafiando-os ainda:
“E, por favor, não percam a alegria.”
(Foto de cabeçalho: Agência Lusa)