É difícil não nos comovermos com o que vimos acontecer ontem no Parque Eduardo VII na Missa de abertura da Jornada Mundial de Juventude!
As imagens são verdadeiramente impressionantes, uma mancha de multidão em festa que desceu do topo do jardim até à rotunda do Marquês e entrou pelas avenidas adentro. Foram muitos milhares de jovens a rezar, a participar e a acolher esta Jornada.
No início da homília, D. Manuel Clemente demonstrava esse entusiasmo:
“Caríssimos amigos, aqui chegados do mundo interior para a Jornada Mundial da Juventude 2023. Bem-vindos, todos! Bem-vindos, também na amplitude ecuménica, inter-religiosa e de boa vontade que estes dias têm e congregam. Bem-vindos, todos. Desejo que vos sintais em casa, nesta casa comum em que viveremos a Jornada Mundial.”
Sempre centrado no tema da Jornada (‘Maria levantou-se e partiu apressadamente ao encontro de Isabel’), o nosso Cardeal Patriarca lembrou:
“Também vós vos pusestes a caminho. Foi para muitos um caminho difícil pela distância, as ligações e os custos que a viagem envolveu. Foi preciso juntar recursos, desenvolver atividades para os obter e contar com solidariedades que graças a Deus não faltaram.”
Dom Manuel Clemente falou em seguida da pressa de Maria e, tal como ela o fez, da urgência do anúncio, do testemunho e da visitação permanente aos outros, lembrando, contudo, que pressa não se confunde com a ânsia, porque a pressa é partilhar o que já nos leva e, por isso, é uma urgência serena e sem atropelo.
“Aprendamos com Maria a saudar a todos e cada um; pratiquemo-lo intensamente nos dias desta Jornada Mundial da Juventude”.
A missa de abertura foi celebrada com cânticos em português, latim e espanhol e teve orações e leituras proclamadas em francês, italiano, esloveno, indonésio, hindi e africânder.
Foi um enorme sinal da nossa fé, da esperança, da alegria e do entusiasmo cristão.
Damos graças a Deus por tudo o que estamos a viver e continuamos a rezar pela JMJ!
