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A Páscoa na Paróquia

O Tríduo Pascal na nossa Paróquia foi vivido intensamente, tanto em comunidade, como individualmente, com tempos de oração, celebração e catequeses alusivas à Páscoa que foram dadas ao longo de toda a semana Santa, no Centro Pastoral.

Na Quinta Feira Santa, celebrámos a instituição da Eucarístia e do Sacerdócio na Missa Vespertina da Ceia do Senhor. Nela, repetimos o ritual do lava pés que nos recorda a vocação cristã do serviço e da caridade fraterna.

A noite de vigília na Igreja Paroquial, decorreu até à uma da manhã, com muitos momentos de oração e de meditação, sempre acompanhados pelo coro. Jesus pediu-nos: “Vigiai comigo” e assim fizemos, até que o Santíssimo sancramento saiu da sua reserva e se escondeu dos nossos olhos.

Já na sexta feira Santa, celebrámos a Paixão de Nosso Senhor e a Sua entrega por nós na cruz. A celebração iniciou-se em silêncio, acompanhando os nossos Padres que, chegados ao altar, se prostaram diante dele, em sinal de entrega e morte.

Nela, ouvimos o relato da Paixão, sempre impressionante, sempre estrondoso na dimensão indizível do amor de Jesus por nós. Na homilia, fomos lembrados de que, tal como todos aqueles que se cruzaram com Jesus na Sua Paixão, também nós nos cruzamos com Ele todos os dias e nos devemos deixar transformar por esse encontro. Nós já sabemos que Jesus ressuscitado está vivo e habita nas nossas casas, nos nossos dias e nas nossas trevas. Entreguemo-nos a Ele, tal como Ele se entregou por nós.

No final, adorámos a Santa Cruz de Nosso Senhor, o grande símbolo desta celebração, da vitória de Jesus sobre a morte e sobre o pecado – o nosso pecado.

A noite de sexta feira, foi de Via Sacra, de acompanharmos Jesus, não só pelas ruas de Jerusalém, mas também pelas de Cascais, pelo Paredão e até ao Estoril, onde nos reunimos com as Paróquias de São João e de Santo António do Estoril.

Depois, veio o sábado do grande silêncio, o sábado do abandono, da solidão, da desorientação dos apóstolos. Nós que já conhecemos o final da história, aguardamos, em oração e expectativa, reaprendemos a esperar naquele instante em que parece que tudo está acabado.

A cruz está vazia, o sepulcro está fechado, mas vem aí a Vigília Pascal.

Jesus ressuscitou, Aleluia!

Acende-se o círio pascal com o fogo ateado à porta da Igreja e elevam-se as velas em celebração da luz do Senhor ressuscitado.

Na vigília, seguimos o grande mistério da Salvação que se cumpre em Jesus e na Liturgia da palavra ouvimos a história do Povo de Deus desde a criação do mundo.

Como nos disse o Padre Nuno na homília, “hoje celebramos o oitavo dia da criação, a eternidade.

Hoje professamos individualmente a nossa fé, mas a voz que ecoa na Igreja é comum, porque todos aderimos à vida do ressuscitado.

As palavras de Jesus às mulheres que o encontram na manhã da ressurreição, ecoam hoje em nós; aspiremos às coisas do alto, não tenhamos medo de aspirar à santidade; ‘ide anunciar‘, diz Jesus; a experiência de Jesus ressuscitado leva-nos a este anúncio.

Celebramos juntos este Cristo ressuscitado, mas celebramo-lo também em cada um de nós, para que cada um ressuscite Nele”.

Na liturgia batismal (celebração da água), foi abençoada a água que será usada nos batismos do Domingo de Páscoa e com a qual fomos aspergidos nesta celebração. Renovámos ainda as nossas promessas batismais, com a luz das velas acesas.

No final, recebemos a bênção solene deste dia, após o que nos encontrámos em festa à porta da nossa Igreja.

Hoje, domingo de Páscoa, enchem-se as mesas e reunem-se as famílias, celebramos a grande festa da Páscoa de Jesus que ressuscitou.

Uma Santa Páscoa para todos!